segunda-feira, 11 de julho de 2011

2°capitulo da Fanfic Aishiteru♥

Capitulo 2 
Hinata já saía da floricultura quando ouviu um grito à suas costas.

-Oê, Hinata, Matte!
-Nani, Ino-san?
-É que eu queria saber se posso ir com você...faz tempo que não visito Kurenai-san, também.
Hinata não esperava por isso. Como falaria com a sensei na frente de Ino? Ela teria que ouvir tudo, também? Mas não havia maneira educada de recusa-la.

-Claro. Ela vai gostar da sua visita.
-Arigatou.

Então Ino tirou o avental, jogou-o dentro da loja, arrumou a franja no reflexo da vitrine e começou a caminhar com Hinata.

[minutos depois]

Ino não conseguia pensar em nada para dizer, e Hinata não parecia feliz com sua companhia. Será que dissera algo ruim ou insensivel? Não se lembrava dela ter parecido ofendida...Talvez não devesse ter se oferecido para ir junto, talvez Hinata quisesse ir sozinha.
Mas agora estava feito. Não daria uma desculpa para voltar, iria e não se demoraria.

Hinata estava realmente incomodada. Como poderia conversar com Kurenai-sansei? Poderia falar tudo para Ino também, mas não sabia se conseguiria. Isto era um incômodo. Se não quisesse que Ino escutasse, teriam que conversar depois, e ela nem ao menos segurava seus sentimentos. Duas semanas sem falar com ninguém sobre isso...estava explodindo. Quanto tempo demoraria para poder pedir ajuda?


Andaram mais um pouco. Quase todos nas ruas cumprimentavam Hinata, afinal, a noticia de que a herdeira primária dos Hyuuga ajudara Uzumaki Naruto a derrotar Pain, se espondo a grande perigo, se espalhara rapidamente. E, assim como idolatravam Naruto, idolatravam Hinata, só que mais suavemente.
Os homens também cumprimentavam Ino, mas as mulheres geralmente a ignoravam. Ela não parecia se incomodar com isso, e Hinata se surpreendeu e até invejou a segurança que a amiga demonstrava, não se envorgonhando ou rebaixando-se em momento algum.

Ino, por sua vez, invejou a simpatia da outra. Todos a adoravam e não falavam com ela apenas pela beleza, mesmo ela sendo muito bonita.
Ela não entendia por que Hinata se escondia tanto. Escondia o corpo com roupas longas e largas e escondia o que sentia. Mas, mesmo assim, todas a adoravam.

Naquele momento, elas compartilharam o mesmo pensamento.


"Será que eu deveria tentar ser mais como ela?"

Então chegaram onde Kurenai estava morando. Subiram as escadas e bateram na porta.
Kurenai estava na cozinha, preparando o jantar e ficou muito feliz ao abrir a porta e se deparar com Hinata e Ino, duas garotas que ela, de certa forma, amava (Ino menos que Hinata, já que não a conhecia verdadeiramente a muito tempo. Só passara a conhece-la depois que a kunoichi começou a visita-la quase sempre).
Hinata segurava um vaso de centro-de-mesa de papoulas, tanto florescidas quanto em botões.

-Hinata! Ino! Que bom ver as duas!
-Kon nichi wa, Kurenai-sensei- disse Hinata, respeitosamente e, ao mesmo tempo, amigavelmente.
-Olá, Kurenai-san -disse Ino, colocando a mão na testa, como bater-continência, o equivalente a um oi.

Aquele predio havia sido construido como prioridade, já que Kurenai está grávida e é uma Jounnin importante de Konoha, e todos prezavam sua saúde e bem estar. Apesar dele ter sido feito para abrigar todas as grávidas, não tinha muitos apartamentos reunidos, e tinha sido construido com muito capricho, apesar da situação atual da vila.
Hinata fez uma reverencia leve, pediu licença, tirou os sapatos e entrou. Colocou o vaso de papoulas sobre a mesa e se sentou naquele sofá, que apesar de novo e diferente, era confortavel e agradavelmente conhecido, já que qualquer lugar que Kurenai-sensei decorava era do mesmo estilo e com móveis identicos. Apesar da educação que demonstrava, ela tinha grande liberdade naquele lugar, até mais do que em casa. Aliás, alí sim, se sentia em casa.
Ino, apesar de ser educada no geral, não esperou convite ou disse alguma coisa formalmente. Simplesmente entrou e se sentou ao lado de Hinata. Ino, concerteza, também tratava aquela casa (apesar de nova) como sua.

-Obrigada pelas flores, meninas.
-Ah, foi a Hinata. Ela passou na floricultura para compla-las, então eu me ofereci para vir junto.
-Ah, então, obrigada Hinata, foi muito atencioso.
-Não ha de que, sensei. Faz tempo que não a visito, como vai meu afilhado? - Diz Hinata, com um sorriso carinhoso.
-Muito bem...ele está começando a chutar! É incrivel, Hinata...um dia você vai ver, e eu quero ser a madrinha.

Ambas sorriram. Mas Ino não parecia feliz. Parecia surpresa e até brava.

-Espera, seu..afilhado??
-Sim. Kurenai-sensei falou comigo uns dois dias antes da luta com o Pain, fiquei muito feliz quando ela me contou.
-Nossa, eu não sabia......p-parabéns! - Ino, apesar do susto inicial, se reconstituira rapidamente. Voltou a ser a figura de auto-estima e segurança inegaveis, e parecia feliz com a noticia, mesmo que não estivesse.

Kurenai sabia que isso aconteceria, mas não podia dizer que gostava da situação. Sabia que Ino esperava ser a madrinha, já que Shikamaru é o Padrinho. Mas não poderia fazer isso com Hinata. Aliás, escolheria os padrinhos apenas dentre os pupilos de Asuma? Não, sua aluna tinha igual direito, alem de Kurenai conhece-la melhor. Claro que Asuma preferiria Ino, assim como Kurenai optou por Hinata. Mas assim seria, e ela não mudaria de opnião. Hinata é a madrinha.
Conversara sobre isso com Shikamaru, e ele dissera exatamente o que iria acontecer se Ino descobrisse. Mas ela teria de ficar sabendo, ou se não na hora seria pior.
Ele tambem a alertara sobre isso.

flash back♥

Shikamaru se dirigiu a casa de Kurenai, porque ela o chamara lá.


"Esperava que minha vida fosse menos problemática, mas é sempre assim: problema? Manda o Shikamaru....Aposto que a Kurenai vai jogar mais zica pro meu lado!!!"

Subiu as escadas e bateu na porta. Kurenai a abriu. Ela usava um vestido vermelho simples de alça, com um avental branco de bordas de renda por cima. Parecia radiante. A gravidez lhe fazia bem, pensou Shikamaru. Apesar de sofrer tanto e estar preocupada, ela brilhava ao sol fraco da tarde, como se o poente acentuasse seus olhos vermelhos em contraste do cabelo negro.
Eles se cumprementaram e ele entrou. Sentia um cheiro ótimo vindo da cozinha, como churrasco.

-O que está cozinhando, Kurenai?
Já fazia tempos que Shikamaru não a tratava por -san ou -sensei. Kurenai, agora, era mais do que viuva de seu sensei, era uma amiga.
-É carne. Você pode ficar para jantar, vai ser bom conversar enquanto comemos.
-Hai hai...

Ele gostava muito da culinária de Kurenai. Era saborosa, ela não se prendia ao tradicional, e sempre cozinhava coisas estrangeiras.

Kurenai serviu a carne em uma bandeja sobre a mesa (na qual Shikamaru posicionava os Hachi's), lhe entregou o arroz e sentou-se.
Ele começou a comer, mas ainda observava a mulher, fingindo se concentrar no arroz. Ele percebeu que ela também o observava, mas diretamente, não fugindo nenhum minuto de seu olhar. Parecia esperar algo, e quando Shikamaru levou a terceira porção a boca, ela começou:

-Sabe, eu te chamei aqui porque quero sua opnião e ...seu consentimento.

Ele permaneceu calado. "seu consentimento"? Desde quando ela precisava do consentimento dele? Kurenai sempre fora forte e independente, e agora pedia que Shikamaru concordasse com algo?
Kurenai esperou, e visto que ele não disse coisa alguma, continuou.

-Eu tomei uma decisão sobre a madrinha do meu filho.

Shikamaru franziu o cenho, mastigou e lentamente engoliu.

-Achei que não haveria o que discutir. Vai ser a Ino, não vai?
Kurenai fechou os olhos e suspirou.
-Não, não vai ser a Ino. É por isso que te chamei aqui, porque você é o padrinho, e como tal tem o direito de opnar sobre a madrinha, só que...eu já escolhi alguem.
Shikamaru novamente não disse nada. Não sabia para que Kurenai precisava dele nessa ocasião, e ele não falaria mais nada até ela deixar claro o que queria dele.

Kurenai percebeu que Shikamaru estava analizando-a, como fazia no Shouji, esperando que ela colocasse as peças para ele formar uma estratégia. Ela esperou que ele dissesse algo, ou no minimo perguntasse "Quem?", mas nem ao menos isso ele questionou, uma coisa que qualquer um perguntaria...mas ele não era qualquer um. Ele queria que ela esclarecesse tudo antes dele se anunciar de alguma forma.

-Eu escolhi a Hinata.

Shikamaru aguardou. Mas Kurenai estava decidida a deixa-lo se pronunciar, ou ficariam naquela discussão a noite toda. Ela ergueu as sombrancelhas, como ordenando sua fala.

-Você sabe que a Ino vai se magoar, não é? Ela é orgulhosa e, assim como eu, estava certa de que seria a madrinha.
-Eu sei...mas Hinata é minha aluna, quase uma filha. Não posso fazer isso com ela! Sempre digo como ela é especial pra mim, e quando acontece algo realmente importante na minha vida, do qual ela pode participar, eu passo pra outra? Ela é educada e discreta, não diria nada. Eu sei, porque a conheço, muito mais do que conheço Ino.
-Está dizendo que não confia na Ino?
-Não! Claro que confio na Ino! Mas a conheço a muito menos tempo! E cararamba, quando foi que eu disse que ela seria a madrinha??

Shikamaru lhe lançou um olhar enviezado, como se a pergunta fosse infantil.

-Kurenai...-ele suspirou- mesmo que você não tenha dito, todos deduziram. EU sou o padrinho, e Ino é minha amiga e companheira. Aluna de Asuma. SUA amiga. Sem contar que Hinata não é o que chamamos de "chamativa"...

Kurenai ergueu as sombrancelhas e falou, em tom cortante.

-O que você quer dizer com isso?
-Você sabe... - Kurenai ergueu ainda mais as sombrancelhas - ela não fala com ninguem, é timida, não tem auto-estima, é insegura, não tem muitos amigos, vem da familia Hyuuga e mesmo assim não tem toda a força que deveria...
-Chega! - Shikamaru ergueu as sombrancelhas. Começava a confirmar o que havia imaginado no momento que Kurenai lhe dissera o porque dele estar ali.
-Olha.... -disse ela- sei que a Hinata tem esses defeitos, mas.... -Kurenai olhou pra baixo, com as palpebras caidas e as sombrancelhas baixas- ...ela não é só isso. - Ela levantou a cabeça, seu olhar agora era de orgulho.- Ela é bondosa, atenciosa, decidida e piedosa. Ela é aquela pessoa que te faz querer seguir em frente, por nunca desistir. Seu olhar é acolhedor e amoroso. Ela é a garota que eu tenho orgulho de chamar de aluna.

          É, agora Shikamaru tinha certeza.

-Kurenai -ele agora estava com o cotovelo apoiado nas costas da cadeira. Seu olhar estava centrado nela e até aborrecido.- não gosto que mintam pra mim!!

Definitivamente ele estava aborrecido, mas Kurenai não sabia o que tinha dito para faze-lo mudar de humor tão depressa.

-Mas.....q-que?......q-quando eu menti?

Shikamaru bufou.

-Seja franca, Kurenai! Você não me chamou aqui para opnar ou "consentir", você só queria me COMUNICAR. Não importa se passassemos noite adentro nessa mesa, eu nunca te convenceria a mudar de ideia.

Kurenai o olhou, espantada, e baixou os olhos. Ele estava certo.

-Shikamaru...gomen. Eu não havia pensado assim.

Ele a olhou e suspirou.

-Tudo bem. Mas não minta pra mim daqui pra frente, sou seu amigo. E eu.... -Ele abriu um olho e coçou o rosto- .....gosto da sua sinceridade. Você não....fica bem mentindo.
Kurenai sorriu. Ele havia dito aquilo com aquele seu tom de voz cético, mas parecia envergonhado.

Fim do Flasback

ംംംംംംംംംംംംംംംംംംംംം


Kakashi pigarreou.
Sai já havia parado de chorar, mas continuava abraçado com Sakura. Ela entõa segurou uma das mãos do amigo que estava em sua cintura e sussurrou:

-Vamos.

Sua voz soou bela e formidavelmente doce.
Eles se levantaram ainda de mãos dadas e olharam ao redor. Todos estavam boquiabertos.
Sai tratou de soltar a mão de Sakura. Naruto parecia ter levado uma bordoada, e Sai sabia o quanto o amigo gostava da garota para começar a dar impressões erradas.

Ele nunca o trairia. Não Naruto, não seu melhor amigo.

ംംംംംംംംംംംംംംംംംംംംം


Fim do segundo capitulo

Leia o 1° capitulo

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